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TEXTOS

QUEM SOU EU?


Sou terra, fogo, água e ar, Sou pedreira, cachoeira e mar,  Sou mata, campo e estrada, sou o caminho que leva à encruzilhada,  Sou trovão, pedra e areia, sou o vento que açoiteia,  Sou ferro e aço, sou guerreiro, sou agua do lago, do rio e do oceano inteiro,  Sou o mundo e tudo que nele há, em tudo que olhar você vai me encontrar,  Sou chicote, laço e espora, quando chego o inimigo vai embora,  Sou canto, dança e alegria, dos cristais vem minha magia,  Sou ligeiro, faceiro e conversador, mas dentro da lei sou trabalhador,  Sou velho cansado e rezador, e com mandingas sou curador,  Sou ingênuo, infantil e inocente quando chego dou paz e alegria para muita gente, Sou da mata zelador, com arco e flecha um valente caçador,  Sou boêmio, malandro sabem como é, mas trabalho na lei divina e sou chamado de Zé,  Sou vaidosa e meiga dona da cachoeira, na riqueza e fertilidade sou conselheira,  Sou mãe, amiga e protetora, dona das águas salgadas e de todos intercessora,  Sou navegante das ondar do mar, com seu balanço acostumado, mas quando piso em terra ainda fico mareado. Sou todos os caminhos por onde todos vão, e em cada caminho sempre há um guardião, Sou bonita e encantadora, e no lado esquerdo sou trabalhadora, Sou o equilíbrio total, na luta entre o bem e o mal. Quem sou eu?  Sou paz, amor e caridade, sou luz, fé e esperança,  Sou a sabedoria do velho, a força do novo e a ingenuidade da criança.  Eu sou a Umbanda,  Sou Paz, amor e acalento,  Sou som, luz e movimento.

ANTES DA RECLAMAÇÃO


Antes de reclamar de sua vida, pare para pensar, olhe para si mesmo, veja as suas condições de vida, sua saúde, sua família, seus amigos, olhe para os lados, veja as dificuldades que os outros tem, e compare com as suas, será que você tem realmente motivos para reclamar?

SOBRE A CAMINHADA ESPIRITUAL


Em um dado momento da vida de um médium, pode ocorrer a dúvida quanto à continuidade na caminhada espiritual, dúvidas diversas sobre sua espiritualidade, se este é o caminho, se esta é a forma correta, se esta é a religião certa, se estou preparado, se estou me doando o suficiente, se não estou sendo fanático, se estou aprendendo da forma certa, se estou por amor ou por vaidade, se quero algo em troca ou se faço por prazer, entre outras tantas perguntas que nos vem à mente. Mas quais são as respostas para todas elas para decidir minha vida e minha espiritualidade? Muitos são os fatores que nos levam a pensar e ter dúvidas como as que citei, como por exemplo: Desgosto por exigirmos demais de nós mesmos ou de outras pessoas, por criarmos expectativas que não acontecem como esperado. Devemos ser realistas em buscar o aprendizado e tentar coloca-lo em prática em nossas vidas, exigir de nós pode ser bom, nos faz pensar em ser melhor mas sem excesso, esperar do próximo somente aquilo que ele pode oferecer, não o que nós queremos. Frustrações por pensarmos que teremos as mesmas experiências que outras pessoas passam e nós não. Cada um de nós passará por experiências diferentes pois cada mediunidade é diferente, assim como nossa missão, algumas experiências sim serão iguais ou parecidas mas outras não, atentemos a viver as nossas e aprender com elas. Momentos em que nossa vida material nos coloca em uma cilada, nos pondo a prova diante da vida espiritual, onde horários não se encaixam, dias não são favoráveis, a locomoção se torna difícil e por ai vai. Bem neste ponto entra a perseverança, é um momento em que se deve parar para pensar, pedir ajuda dos nossos mentores, agir com razão e emoção unidas e aliadas, sempre temos uma saída para um grande problema, basta apenas confiar, no final tudo fica bem, conversar com uma entidade pode abrir sua mente para uma solução mais adequada. Mas quando nossa prova são pessoas? pessoas que como se diz o santo não bate, ou temos uma antipatia? e a primeira coisa que vem na cabeça é abandonar sua casa, se afastar da corrente e do Terreiro, com a desculpa de não poder ficar no mesmo ambiente que o tal fulano. Bem penso que não existe perfeição em serem humanos, haja visto que estamos encarnados, e em um planeta de espiação, logo estamos aqui para evolução, neste caso entra a tolerância, aceitar as diferenças, e trabalhar em nosso interior, buscar entender o motivo da antipatia e tentar corrigir fazendo a nossa parte e esperar que o outro faça a sua, uma boa conversa franca e aberta pode resolver, quem sabe a antipatia não se torna uma grande amizade. E quando a vaidade toma conta, o ego infla e a pessoa se acha capaz de assumir uma função? conhece um pouco do tema lê alguns livros e se acha preparado, e pior, se acha super dotado e auto didata, um ser iluminado que conseguiu absorver em 2 anosa o que se leva 15 para uma pessoa normal, trocando os pés pelas mãos, começa a correr atrás de uma posição que para ele é superior, buscando um grau hierárquico que nem mesmo está preparado ou sequer sabe se está em sua caminhada ou missão e não mede as consequência para alcançar o tão almejado posto. Este é um problema recorrente e que vemos bastante acontecer, algumas pessoas veem as posições hierárquicas como status, algo que o torna importante, ou faz uma projeção de sua pessoa o tornando maior perante os demais, pensa que por ser um capitão, ogã, pai ou mãe pequeno, pai ou mãe de santo, isso o fará melhor que outras pessoas. Não isso não o fará melhor, e se não tomar cuidado certamente o fará pior, pois a arrogância e a prepotência, tomarão conta de você, e você passará a vibras constantemente nesta energia tornando-se uma pessoas desprezível atraindo para si somente pessoas e espíritos com a mesma vibração, é preciso ter cuidado. A caminhada é longa, porém gratificante quando feita com fé, amor, humildade, caridade, paciência e devoção, tudo que se faz em nome de Deus deve ser por amor e com amor. Axé  Pai Jackson de Xangô.

O QUE VEJO NESTE MUNDO CONTURBADO?


Vejo pessoas irritadas, sem esperanças , sem paciência, intolerantes, zangadas, falando muito e ouvindo quase nada, estourando por pouco, descarregando sua raiva nos outros, pessoas com problemas sérios e outras dando importância para coisas pequenas, uns atacando outros, se importando com coisas que não lhe diz respeito, e o pior, não é para ajudar, mas sim para criticar, apedrejar e falar mal mesmo. Vejo pessoas soltando a língua com impropérios e mentiras sobre outras pessoas, fofoquinhas e comentários desnecessários sobre a vida das outras pessoas. Pessoas tentando tirar vantagem de situações em benefício próprio, enganando, iludindo, difamando. Pessoas ingratas que não sabem reconhecer o bem que outros o fazem, não agradecem favores, ensinamentos e ajuda recebida. Vejo pessoas descarregando suas raivas nas redes sociais dando indiretas e as jogando ao vento, as vezes agredindo outros que não tem nada a ver com o caso. Vejo perguntas inocentes feitas sem pensar, quando a resposta é óbvia, e ao mesmo tempo respostas ásperas, brutas e duras sem tolerância alguma. Vejo pessoas almejando posições, lutando desordenadamente para alcança-las, na maioria das vezes pisando, mentindo, manipulando, ofendendo, e isso tudo sem merecer ou ter preparo para tal posição. Vejo pessoas vendendo a fé, fazendo comercio religioso, prometendo o que não pode cumprir, profanando o divino, jogando ao chão o sagrado. E diante disso tudo me vem uma única pergunta: Onde isso tudo vai parar, ou quando isso vai mudar? Axé  Pai Jackson de Xangô

REGRAS DE CONVIVÊNCIA


1 - Aceite as diferenças, não somos todos iguais. 

2 - Não faça aos outros o que não quer que façam a você. 

3 - Quando te falam alguma coisa, (fofocas), guarde para você, se contar a outra pessoa, você é tão fofoqueiro quanto quem te contou. 

4 - Se tiver algo pra falar de alguém, fale para a própria pessoa, assim vocês podem discutir e entrar num acordo. 

5 - Aceite conselhos de pessoas mais experientes. 

6 - Não se coloque como vítima de uma situação, vá na fonte do problema e resolva. 

7 - Se falaram mal de você, veja se isso realmente importa. 

8 - Quem se preocupa com a vida do outro, é por que não está contente com a sua. 

9 - Procure se cercar de amizade realmente sinceras. 

10 - Seja amigo sincero. 

Axé Pai Jackson de Xangô.

A HORA CERTA


Temos sempre duas grandes oportunidades, uma de falar e outra de calar, só devemos fazer na hora certa.

FACILITE A VIDA


As vezes me deparo com coisas totalmente simples, mas que algumas pessoas insistem em torna-las difíceis, realmente não consigo entender isso.

MEDIUNIDADE


Em determinado momento da vida, eis que desperta a mediunidade, que podem ser desde a tenra idade, como mais tarde. Fenômenos mediúnicos como visões, sensibilidades de presença, cheiros, e outros vão sendo mais frequentes, em família ligadas a espiritualidade isso não assusta, e logo o pretenso médium é encaminhado para o desenvolvimento mediúnico, mas em famílias sem conhecimento isto se torna mais difícil, pois não sabem o que fazer, se desesperam, primeiramente procuram ajuda médica sem sucesso, os casos chegam até mesmo a ser tratado como esquizofrenia, distúrbios mentais e alterações de razão, casos em que o tratamento chega a ser por internamento em clínicas especializadas (manicômios). Quando o médium tem a sorte de ser encaminhado chega a Terreiros de Umbanda, barracões de Candomblés, e Centros Espiritas e logo é diagnosticado a necessidade do seu desenvolvimento, em que ele é convidado a fazer parte do corpo mediúnico a fim de desenvolver sua faculdade mediúnica, mas o que é este tal desenvolvimento? Complexo e demorado, o médium inicia sua caminhada rumo ao aprendizado a fim de encontrar respostas para todas as suas dúvidas, saber dos porquês de tudo o que sente. Começa então o desenvolvimento, que nada mais é do que uma longa preparação para o conhecimento sobre o mundo espiritual e suas manifestações, para os mais dedicados uma carga grande de leitura, conversas com dirigente, e as dúvidas vão surgindo, a adaptação e entendimento da necessidade dos rituais, os sentimentos mais aguçados, sensibilidade mais aflorada, intuição apurada, vozes em sua cabeça, sonhos confusos e por ai a fora, alguns se assustam com a carga de informações recebidas outro acham tudo maravilhoso pois o oculto começa a ser desvendado.  Num primeiro momento vem o deslumbre, o médium acha tudo lindo e quer provar de todas as energias, é praticamente um teste de fidelidade com a religião escolhida onde ele vai decidir se é realmente isso que ele quer para a sua vida, e este momento deve ser respeitado pelo seu direito de livre arbítrio, é neste momento que se descobre se segue ou se abandona a religião.  Depois vem a fase de afirmação como membro efetivo da religião, onde ele começa a se aprofundar nos conhecimentos e absorve com mais facilidade e afinco todas as informações e já começa a desenvolver o senso crítico, já pode até tecer comentários à cerca de alguns assuntos. Seus mentores começam a se aproximar, vibrando em seu chakra coronário, e lentamente promovendo manifestações de incorporação, o médium começa a se doar com mais facilidade e o espirito consegue mais liberdade para comunicação. Porém é um momento em que se deve estar atento, pois muitos médiuns se perdem por conta da vaidade e egoísmo, se achando importante e dando mais valor e mérito a si próprio do que ao espirito comunicante, onde o “eu fiz” é visível, esquecendo que ele o médium é apenas um canal por onde o espirito mentor atua, sua vaidade e prepotência podem levar por água abaixo todo o seu trabalho até ali. Outro ponto importante são as mistificações, estado anímico em que o médium força uma incorporação e isto pode acontecer por diversas razões como por exemplo a pressa, talvez por ver irmãos com mesmo tempo de casa num estágio mais avançado que o dele, começa a forçar, fingindo sentir, ou mentindo para si mesmo uma incorporação, o que não é bom para o médium pois bloqueia a aproximação do mentor que ainda não o fez pelo simples fato de que cada um tem a sua hora e preparo para tal, então é preciso recomeçar todo o trabalho com este médium, explicando a ele todo o processo.  O trabalho de nós médiuns é árduo e de responsabilidade, dedicação e vigília, pois precisamos estar sempre alerta à todas as vibrações, devemos procurar estar sempre equilibrados, serenos, devemos manter nossas obrigações mediúnicas em dia, devemos buscar sempre a harmonia, ser humilde e desapegado a valores materiais terrenos, devemos procurar sempre ajudar e orientar os menos informados e mais necessitados, tarefas nada fáceis, mas que certamente nos fazem seres melhores, e nos dá a certeza de que estamos cumprindo nossa missão espiritual na terra. Pai Jackson de Xangô

PAI NOSSO EXTRAÍDO DO ARAMAICO


Dizem alguns que desta oração derivou a versão cristã atual do "Pai -Nosso", a prece ecumênica de Jesus Cristo. (ISSA). Ela está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém / Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus. O aramaico era um idioma originário da Alta Mesopotâmia, (séc VI ac), e a língua usada pelos povos da região. Jesus sempre falava ao povo em idioma aramaico.

A tradução direta do aramaico para o português, nos mostra como esta oração é bela, profunda e verdadeira. Salve o Mestre Jesus. “Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!  Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor. Nosso Eu, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas. Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades. 

Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo. Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento. Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.

Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações”.

Assim Seja! Amém!

NÃO DESTRUA SONHOS


A ansiedade, pressa ou apenas vontade em conhecermos as entidades com as quais trabalhamos, muitas vezes nos faz deixar de ver quão importante é conhecer primeiramente a energia das entidades, Sentir e aprender como eles trabalham, em que área atuam mais especificamente, e principalmente não criamos as devidas identidades com eles. Isso é ruim pois ficamos imaginando nomes, linhas de trabalho, materiais que usa etc. apressando assim uma incorporação, e esta não será perfeita pois podemos estar com a presença de uma entidade, mas nossas dúvidas, vontades, anseios e até mesmo o alimento do nosso ego, tentando provar para os outros e até para nós mesmos que sómos bons médius, e para isso temos a falsa obrigação de trabalhar com a entidade fulana, de nome conhecido pois este passa confiança e credibilidade, e não damos oportunidades de outras entidades de nomes pouco conhecidos, mas um trabalhador da esfera espiritual de ugual força e capacidad, já pararam para pensar na responsabilidade em se ter na coroa uma entidade de nome conhecido? já pararam para pensar que a sua terceira energia gerada da mistura da energia da entidade que você diz ser fulano e a sua, resultará na energia que dará a consulta? já pararam para pensar qual será o resultado de uma consulta mal dada, ou na decepção do do consulente ou sua em não atender as espectativas esperadas? 

Pois bem filhos, ao longo de minha vida na Umbanda tenho visto médiuns falarem de peito estufado, boca cheia e com orgulho transbordando "Eu trabalho com a entidade tal" tentando passar poder, força e credibilidade, como se a entidade precisasse disso. No entanto muitos deles não passam de meras mistificações de médius animistas, onde a entidade se afasta e o deixa ali sozinho, onde o principal  enganado é ele próprio. 

Filhos precisamos dar mais atenção em nosso propósito como médium de umbanda, em nos doar, nos desprendendo dos dogmas de nomes importantes e conhecidos de entidades, vamos deixar o caboclinho pouco conhecido trabalhar e mostrar sua força, vamos deixar o pretinho trabalhar e nos ensinar sua sabedoria, vamos deixar o exu sem nome mostrar o trabalho bem feito que ele pode realizar. 

Uma vez um exu, que para quem já ouviu essa história, vai lembrar e saber de quem estou falando, assim disse "Me chamem do que quiserem, eu sei quem eu sou, e vou trabalhar como sempre trabalhei e dentro da Lei".

Então filhos se já é ruim, perigoso e inconveniente escolher nomes de entidades para si mesmo, imaginem você escolher nomes de entidades de seus irmãos de corrente? um médium novo ainda deslumbrado com os encantos da Umbanda, da vibração, da capacidade de incorporação, chega outro e diz "eu sei quem é seu caboclo, ou seu exu, ou seu preto velho", provorará mais ansiedade e curiosidade ainda neste médium que passará a ter o objetivo único de saber o nome da sua entidade e não de conhecer sua capacidade de trabalho, e em se entregar a ele a fim de ter uma boa incorporação e praticar a caridade, junto com seu mentor. 

Pesso para que vocês filhos, não façam isso, nem nós pais de santo fazemos, e nem temos o direito de fazer, muitas vezes as entidades se apresentam para nós, mas nós esperamos que elas se apresentem também para os seus médius, riscando seu ponto, e confirmando assim suas informações. É muito dezagradavel para um pai de santo que vem cuidando do seu filho a meses ou anos esperando o momento mágico em que seu filho terá enfim a revelação através da própria entidade, todos os seus segredos, mas antes disso um irmão de corrente coloca tudo a perder com uma simples frase que para ele não tem maldade "eu sei quem é a entidades que você trabalha", com que direito você se mete numa relação paternal de entidade e médiun?, que direito você tem de destruir sonhos? 

E se fosse com você, como você se sentiria?

Pesse nisso

Axé 

Pai Jackson de Xangô

QUAL É A MINHA VERDADEIRA MISSÃO DENTRO DE UMA RELIGIÃO?


Porque vou a uma Igreja, Templo, Terreiro, Sinagoga, Barração? Vou pela minha espiritualidade, vou para meu encontro com Deus, vou para aprender com a doutrina que escolhi, absorver os ensinamentos e aplicar em minha vida, vou para buscar minha transformação como pessoa, não para tentar transformar ou mudar os outros.  Em nossa religião, pregamos e obedecemos o livre arbítrio, ou seja, a vontade própria de cada um, sendo assim não posso exigir nada do próximo, nem exigir mudanças nele, antes de rever as minhas. A religião não deve ser usada para tentar mudar o mundo, mas sim para mudar o ser humano, partindo de dentro dele próprio, como já ouvi muitas vezes de muitas bocas, "se quer mudar o mundo, comece por você", ou seja mude suas atitudes, não fique esperando a mudança nos outros. Não estamos dentro de uma religião simplesmente pelas pessoas, estamos também por elas, estamos também por nós. Quando temos várias pessoas juntas num mesmo local, temos opiniões diversas, e diferentes formas de ação e reação, também diferentes formas de conduta, precisamos aprender a conviver com as diferenças, e principalmente aceitar e respeitar o diferente.  Não somos obrigados a gostar de todo mundo, nem esperar que todos gostem de nós, mas conviver pacífica e respeitosamente sim. Espera-se o mínimo de respeito por um irmão de fé, espera-se o mínimo de gentileza. Dar um bom dia, boa tarde ou boa noite não dói, muito menos um abraço. Tratar com respeito, carinho e amor, para receber o mesmo em troca, se você fez e não recebeu de volta. pelo menos a sua parte você fez. Não fiquemos presos a intrigas, nem perdendo tempo com coisas mínimas como se uma pessoa não te olha na cara, não te cumprimenta ou não gosta de você, ela deve ter suas razões, e mesmo que não as tenha, tente entender, ou vá até ela e pergunte a ela se você fez algo que a magoasse, chateasse ou ferisse, e se tem algo que você possa fazer para mudar a imagem errada que ela tem sobre você, ou desfazer o possível e suposto erro que possa ter cometido, mostre a ela que você é bom e que todos nós podemos ser bons amigos e irmãos, ninguém está livre de uma boa, que é sempre uma ótima oportunidade de entendimento e compreensão. Pensemos mais nisso e conviveremos melhor, entenderemos melhor. Juntos somos mais fortes, irmão unidos pela força da fé e do amor.

ESCOLHAS E PRIORIDADES 


Hoje venho falar de um assunto bastante polêmico, mas, porém, importante, as escolhas e prioridades em nossas vidas.

E isto se dá em variados campos e necessidades em nossas vidas, que em dados momentos devemos tomar decisões e caminhos a seguir ou não.

Decisões que começam já na tenra idade, como o que estudar? Qual curso fazer na faculdade? Qual área de atuação? Qual profissão seguir? Se devo, e em que momento, casar? Se devo, e em que momento ter filhos? Qual religião seguir?

Vejo constantemente pessoas preocupadas com tudo isso, preocupadas e perdidas, sem rumo e sem direção, muitas vezes arrependidas de terem tomado decisões e caminhos, ou deixado de tomar, e que hoje julgam ser a fonte de seus problemas.

Como alguns exemplos que vejo, posso citar alguns:

Como o da mulher que na sua juventude somente pensou em ter uma carreira lucrativa, promoções, posição social, conforto e respeito, não se importando com sua vida amorosa nem espiritual, dando atenção apenas a este campo em sua vida, pois bem conseguiu sua Ascenção, carreira invejável, posição de respeito, porém chega a uma idade em que isso já não mais tem importância, e se depara com a ordem natural da vida que lhe cobra a maternidade e um desejo enorme de se tornar mãe, mas organicamente já não tem mais condições, ou não tem um relacionamento estável, pois sua vida conjugal nunca teve importância, então ela se depara com a necessidade de falar com Deus e pedir a ele, mas como se ele nunca foi importante em sua vida?

Como o do homem que sempre se entregou aos vícios, dando sempre importância às noitadas embriagantes, luxurias e depravações, onde mostrar sua masculinidade lhe era mais importante, onde para ele a quantidade de mulheres conquistadas era sinônimo de macheza, não se prendendo a nenhuma delas, nunca foi a uma igreja, e quando ouve falar de Deus, torce o nariz e não mostra interesse, mas em dado momento da vida, doenças o acometem e descobre que foi por conta da sua qualidade de vida, se vê sozinho, sem ninguém para conversar, os amigos de noitadas não tem tempo, ou já morreram, as mulheres conquistadas foram por uma noite, e foram só números, não tem filhos, então de repente pensa em Deus e pergunta "porque isso está acontecendo comigo"?

Como a do falso religioso que busca na religião um meio de ganhar a vida, enganando os necessitados através da venda da fé ou de trabalhos de feitiçaria, será que para este existe mesmo Deus? Ou ele é apenas uma forma de ganhar dinheiro? Apenas um comércio religioso? E quando ele descobre que Deus realmente existe, como ele reage?

Escolhas cuja consequências nos cobram no futuro.

Mas vamos nos ater agora, às escolhas relacionadas à espiritualidade.

Pessoas que são médiuns e tem esta missão e não as cumprem por não julgarem importante no momento, porque sua carreira é mais importante, porque ganhar dinheiro e conquistar coisas é mais importante, o divertimento e a vida social são mais importantes, a vontade de outras pessoas é mais importante. Então chega o momento em que a missão realmente “lhe cobra” e o chavão “Vai cumprir pelo amor ou pela dor” começa a fazer sentido, vê então que todo o dinheiro, posição social, posses, luxo, regalias, conforto, não tem mais tanta importância, porque o vazio no peito é muito maior, e nada disso consegue preencher.

Mas tem também os casos em que a pessoa se doa à espiritualidade, mas esta doação é apenas uma moeda de troca, onde ela barganha com a fé e a espiritualidade, consegue tudo o que almeja e julga “importante”, carro, casa, parceiro, trabalho, etc., e passa a se dedicar apenas ao que conseguiu, se afastando da fé, e, por conseguinte de Deus e de seus mentores, se sente feliz com o que conquistou, mas até quando? e que valor tem isso diante da paz de espírito, da saúde e do sentimento que se sente quando se dedica à Deus?

Penso então meus irmãos, que devemos sim, nos preocupar com tudo isso, ter um trabalho, uma carreira, casamento, filhos, vida social, diversões, porém, reservando a cada uma delas a sua real importância, para não termos nada do que nos arrepender no futuro, nem por ter feito, nem por ter deixado de fazer.

Deixo uma citação que considero bastante oportuna.

“Nós não somos seres terrenos vivendo uma experiência espiritual, mas somos seres espirituais vivendo uma experiência terrena. ” Pierre Teilhard de Chardin

Axé

Pai Jackson de Xangô

CONTRIBUIÇÃO DO PAI JACKSON DE XANGÔ PARA O FÓRUM INTERNACIONAL PERMANENTE


Axé a todos Sou Pai Jackson de Xangô, umbandista Pai de Santo e dirigente espiritual do Terreiro Pai Jacó localizado em Colombo - PR. 

Primeiramente, quero agradecer ao convite feito por Renata Issa para participar deste blog falando sobre a “Religião e diversidade” Pois bem aprendi desde criança no Terreiro de minha avó materna, Mãe Zeni de França, que a diversidade existe e é salutar para os cultos afro, pois cada religião, cada seita traz uma proposta espiritual, um ensinamento, que é passado pelos espíritos responsáveis pelos Terreiros, barracões, Ylês etc. e cada um a pratica com amor. Penso que todos estão certos, pois, sigo um ensinamento que tive de um Preto Velho que disse “A religião deve ser praticada, não discutida nem comparada com outra”, então acho que esta frase explica bem a diversidade. Quanto à codificação, não creio que as pessoas que tem este pensamento, estejam pensando com o respeito que todo religioso deve ter pelos outros cultos, penso que Deus é único seja qual for a forma como o chamamos, e as religiões são as várias formas de chegarmos até ele, codificar a Umbanda seria o mesmo que dizer colocar regras, e ditar como deve ser feito, seria o mesmo que dizer a um Caboclo, chefe de um Terreiro que ele deve seguir as ordens e fazer como o outro Caboclo de outro Terreiro faz e determina, sem ao menos sabermos se a missão dos Caboclos devem mesmo ser diferentes e cada Terreiro deve agir diferentemente. Acredito que este blog e este assunto são de grande importância para unirmos não unificarmos os diversos cultos afro.

Axé a todos

O OLHAR DE UM PAI DE SANTO PARA OS MÉDIUNS

O que um Pai de Santo vê quando olha para supostos médiuns?

Ele vê filhos, adeptos de Umbanda, médiuns, e trabalhadores a serviço do astral;

Vê pessoas buscando a espiritualidade, buscando o sagrado, e o encontro, ou reencontro com Deus, o nosso criador;

Vê seres buscando a evolução, o cumprimento das Leis, acertos em sua trajetória espiritual, seja ela por amor, dor ou karma;

 Vê pessoas perdidas e desorientadas em uma caminhada, tentando encontrar um caminho, um alento ou uma direção;

Vê pessoas devotas entregues à fé, as vezes por fanatismo;

Vê pessoas buscando status, posição superior aos demais, achando que mediunidade é poder;

Vê humanos encarnados cumprindo missões.

O olhar de um Pai de Santo para seus filhos de corrente é criterioso, individual e cuidadoso, cada um merece e exige um cuidado diferente, uns exigem mais atenção, uns precisam de uma presença mais efetiva de seu dirigente, uns tens mais dificuldades, uns tem sua missão já definida, conhecem de alguma forma o início, vem com alguma bagagem, outros precisam descobrir até mesmo suas raízes, entender o que ocorre em sua vida.

Alguns vem pelo amor já existente à religião sabendo exatamente o grau de responsabilidade que deve ter para com ela, e com os espíritos, são atenciosos e dedicados e buscam o aprendizado.

Outros vem pela curiosidade, por achar fascinante a experiência do oculto, o mistério do além, a possibilidade de contato com seres desencarnados, vivências com o mundo desconhecido.

Outros buscam uma forma de preencher o vazio que existe em suas vidas, procuram respostas para perguntas antagônicas do tipo “O que estou fazendo neste mundo”, passam por várias religiões sem se encontrar, e veem na Umbanda um complemento para tais perguntas.

Outros por acharem que por ter mediunidade, são seres especiais, ou superdotados, superiores.

Um Pai de Santo deve ter o máximo de cuidado para com tudo isso, deve mostrar as formas que a espiritualidade traz para cada caso, e tentar junto com o médium corrigir as falhas existentes.

Ensinar tudo que for possível sobre as Leis astrais, fundamentos, regras, conduta, doutrinas, mas também valores morais e éticos que um médium deve seguir.

Em uma corrente, o Pai de santo fica atento a todos seus filhos e sabe com exatidão a quantas andam o desenvolvimento de cada um, suas dificuldades, seus progressos, e por vezes dá as dicas e procedimentos necessários para uma melhor compreensão de seu filho, por vezes também sinaliza ao filho que deseja conversar particularmente para algumas instruções mais individuais, e pode passar receitas ou técnicas para seu desenvolvimento.

Outras vezes vê a necessidade do filho, mas é intuído por seu mentor a esperar que o filho venha até ele e relate suas necessidades, isso se dá também pela necessidade de se medir o interesse do médium.

Muitas vezes o médium, pode achar que seu Pai de Santo não o está vendo, que não se importa com ele ou que ele é apenas mais um dentro de uma corrente, pois está enganado, o Pai de Santo sério e comprometido com seu trabalho, com seu Terreiro e seus filhos olha sim por cada um, e de maneira igualitária, porém, individual observando atentamente e aguardando a hora correta e propícia para então agir dentro da necessidade do filho, corrigindo possíveis erros e orientando dentro da doutrina.

Cabe porem ao médium, acreditar em seu Pai de Santo, em sua capacidade como médium, dedicar-se à doutrina empregada em seu Terreiro, respeitar as ordens dadas ser responsável com a sua mediunidade, preocupar-se com seu terreiro e a manutenção deste, participar de todas as atividades do Terreiro, respeitar seus irmãos de corrente. Respeitar todas as entidades que baixam no Terreiro, elas vem sempre com propósitos, não se envolver em intrigas, fofocas, não dar ouvidos à bobagens, seguir a doutrina aplicada pelo dirigente, buscar tirar as dúvidas diretamente com o Pai ou Mãe de Santo, Pai ou Mãe pequeno, Capitães, que são os indicados, de preferência não tire dúvidas com seu irmão, pois ele pode não saber explicar de forma correta como a hierarquia, e procurar seu Pai de Santo sempre que necessário, mas com questões que realmente sejam importantes e relevantes à cerca de seu crescimento espiritual e pessoal, não leve a seu Pai de Santo questões como picuinhas, fofocas, boatos e os famosos “mi mi mi”, isso não te fará crescer, nem te acrescentará nada, e estará também fazendo seu Pai de Santo perder seu tempo precioso que poderia estar sendo usado por exemplo para firmar a proteção de algum filho, até mesmo a sua.

Pensemos nisso.

Axé

Pai Jackson de Xangô

POR QUE VOU AO TERREIRO?


Várias respostas para esta pergunta, pois bem para cada pessoa e sua condição, ou sua necessidade se dirigirmos diretamente a elas quais seriam?

Para a pessoa doente, certamente dirá que vai para se sentir melhor, buscar auxílio para aliviar suas dores, amenizar os efeitos da doença, revigorar seu corpo físico.

Cheio de fé e esperança vai em busca dos passes, dos fluidos energéticos, as vezes como último recurso, pois para alguns já não existe mais recursos, alguns vão mesmo sem fé e talvez até desacreditados.

Para os adeptos da Religião, vão para sentir as energias, equilibrar e descarregar energias negativas, vão para obter conselhos através das consultas com entidades de luz, e compartilhar conhecimentos.

Os desesperados, vão em busca de socorro e ajuda, muitas vezes para problemas materiais como emprego, amores, necessidades ou dificuldades, vão para resolver problemas momentâneos importantes a seu ver, e o são, mas com pressa e impaciência pois julgam estarem sofrendo, e são amparados da forma como a Lei divina assim determina.

Os médiuns, estes dedico um pouco mais de atenção, estes vão para praticar sua mediunidade, desenvolver, trabalhar seus dons e aprender.

Estes, tem muitas tarefas dentro do Terreiro, tais como: ajudar na arrumação do Terreiro para a gira, sustentação energética para a gira, ajudando como cambone, incorporando seus mentores para passes e vibrações, ou dar consultas, auxiliar no cuidado com consulentes, cantar para sustentação vibracional do encantamento através do som e dos pontos, estar atento às energias a fim de equilíbrio.

Porém alguns não dão a devida importância a todas estas tarefas e tantas outras não relatadas aqui, dando mais importância à incorporação, ficando as vezes frustrados quando isso não ocorre ou quando é solicitado para que faça outras tarefas, precisamos entender que ser médium e trabalhador de Umbanda não se resume unicamente à incorporação, e que todas as diversas tarefas estão intima e inteiramente interligadas, pois todas são necessárias. Lembrando também, que nem todos temos mediunidade de incorporação, mas que igualmente aos demais, somos importantes dentro do trabalho, nos doando de acordo com as nossas capacidades e dons recebidos pela criação divina, podemos até em dados momentos ser mais úteis desincorporados, precisamos ver e entender as necessidades e nos doarmos conforme elas são exigidas.

Ser Umbandista é muito mais do que podemos compreender, é doação plena e constante.

Axé

Pai Jackson de Xangô

OS DESAFIOS DA MEDIUNIDADE


Vou começar dizendo que a vida de um médium dedicado e responsável não é nada fácil, e para quem é um deles sabe bem o que estou falando. Exercer a mediunidade, cumprir a missão espiritual, requer muito do médium, e vai desde à sua aceitação como tal à preparação para isso. Quando aceito, seja por amor ou pela dor, deve se ter a certeza de que realmente quer este caminho, pois é uma escolha que traz responsabilidades, dedicação, e que certamente te colocará muitas vezes em uma situação de escolhas a fazer, muitas delas de prioridades, e terá sim que escolher e abdicar de muitas coisas em sua vida em prol da espiritualidade. Depois de aceito, vem a preparação, que não se resume apenas em ir na sua gira uma vez por semana, e ainda assim por vezes faltar por motivos banais, vai muito mais além, requer dedicação, estudo, muita leitura para entendimento, responsabilidade com seus Orixás, mentores e guias, com a casa que lhe acolheu, com seu Sacerdote (Pai de Santo) e sua hierarquia, requer o seu compromisso em fazer seus banhos, cumprir seu preceito e mudar seus hábitos e rotinas para se adequar aos requisitos da religião, terá que abdicar algumas vezes de festinhas, baladas e outros eventos do gênero, terá sim que escolher o que quer em muitos momentos. Terá que decidir o que é mais importante, e lembrar dos compromissos assumidos, e dos parâmetros a serem seguidos, algumas vezes optando por não ir a uma festinha cujo convite surgiu no mesmo dia do seu compromisso espiritual, e muitas vezes de última hora, claro que precisamos ter vida social, e precisamos disso, mas podemos atentar para que não ocorra exatamente no seu único dia de compromisso espiritual, e se o dia de sua gira está atrapalhando sua vida social, você poderá a medida do possível e da disponibilidade de seu Terreiro trocar sua gira para um dia mais favorável. O compromisso assumido, lembremos que assumimos um compromisso com toda a egrégora espiritual e astral, e este conta com a nossa doação e contribuição, além disso pensemos nas pessoas, consulentes e necessitados que vão em busca de auxílio, alento, conselho ou uma luz, e você sim você detém uma parcela do que este necessitado precisa, que pode ser uma parcela própria sua ou dos mentores que são seus guias, já pensou nisso, quando você falta uma gira por um motivo banal? Ainda dentro do compromisso, quando o Terreiro onde você exerce sua mediunidade oferece gira de desenvolvimento, onde a oportunidade de você tirar dúvidas, aprimorar conhecimentos, firmar seus guias, sentir mais a energia, quebrar bloqueios e entender sua mediunidade e você simplesmente não vai, quem está perdendo? Já parou para pensar que seu Pai de Santo perdeu algumas horas se dedicando a preparar uma gira instrutiva, com conhecimentos a repassar, e você não está presente? Ele fez a parte dele e você fez a sua? Ele continua no seu aprendizado e se preparando constantemente, ele já passou pelo aprendizado que você está passando hoje, novamente pergunto, quem está perdendo?  E quando somos testados? Sim e somos muitas vezes, quando nos bate o desânimo de não ir à gira, preguiça, ou coisa assim. Quanto tudo acontece justamente no dia da gira ou um dia antes dela, coisas para tirar seu foco e impedir você de exercer sua fé e mediunidade, já parou para pensar que pode ser alguma influência querendo atrapalhar sua caminhada e evolução? Já parou para pensar que pode ser um teste, para medir sua dedicação, responsabilidade e força de vontade? Sei que muitos de vocês médiuns que estão lendo agora, já passaram, estão passando ou vão passar por isso.  Lhes digo que nosso caminhar e evolução dentro da Umbanda depende somente de nós, pois nós fazemos o nosso próprio caminho, através de nossas escolhas, de nossa dedicação, do nosso querer, de nossas ações e intenções. Que tenhamos então a sabedoria para que nossas escolhas sejam sábias e orientadas pelos nossos protetores e guias. Axé  Pai Jackson de Xangô

A BUSCA POR DEUS 


Uma coisa é certa, quando você vira as costas para Deus ou para a sua fé, ele continua te amando, porém deixa você com suas escolhas, lembre-se somos nós que devemos ir até Deus, não esperar que ele venha até nós.

QUANDO A NOSSA FÉ É TESTADA


Todos temos uma religião que escolhemos para seguir, aquela que nos agrada pela doutrina, pela liturgia, pelos ensinamentos e pela prática. Nos envolvemos nela, nos doamos a ela, e julgamos ser um bom caminho, nos entregamos a ela pois nos faz bem, e se nos faz bem também fará a nossos amigos, parentes e afins, então quando identificamos alguém necessitado, logo pensamos em ajudar, afinal, é uma oportunidade de aplicarmos na prática o que aprendemos na teoria, queremos mostrar o bem que nossa religião faz, que a nossa fé faz, então convidamos e levamos as pessoas necessitadas aos nossos Terreiro, templos, igrejas etc. e ficamos felizes em poder ajudar, e como é gratificante quando vemos que de certa forma aquele nosso amigo está sendo ajudado. Mas quando é conosco? quando somos nós que precisamos de ajuda? o que fazemos? Quando estamos numa corrente de Umbanda, quando fazemos parte de um centro espírita, quando somos fieis de uma igreja, e precisamos de ajuda, tudo aquilo que dissemos e fizemos por nosso amigo também serve para nós? Quando estamos doentes nossa religião pode nos auxiliar e nos curar como fez com nosso amigo? Pois bem, quais são as respostas para estas perguntas? digo que está dentro de nós, digo que está em nossa fé, devoção, entrega e doação. Porque quando algumas pessoas integrantes de correntes mediúnicas, centros espiritas, fieis de igrejas ao menor súbito, esquecem de tudo que falam a seus amigos e a primeira coisa que vem em sua cabeça é "não vou na gira hoje, não vou na missa, culto ou sessão? Os médiuns alegam que não estão bem para se doar, que não tem o que oferecer, acho justo, porém temos momentos de doar e momentos de receber, quando não estamos bem devemos usufruir de nossa fé, devemos buscar beber na mesma fonte que ajudamos a construir e alimentar, pois somos também dignos deste amor e cuidado, e também de nos restabelecermos, somos trabalhadores da espiritualidade, mas também estamos sujeitos a sofres intempéries, pois somos tão iguais quanto todos os seres encarnados. Então quando estamos adoentados, preocupados, transtornados com problemas, nossa vida continua, e podemos levantar cedo, ir trabalhar e fazer tudo mais que nos é exigido diariamente, por que só professar a nossa fé não podemos? porque fazemos tudo e só ir na gira, missa ou culto não podemos? será que nossa ligação com Deus é menos importante que tudo o resto? porque pensamos que não estamos em condições de desempenhar nossas funções espirituais, mas todo o resto sim? por que aguentamos um dia inteiro de mal estar, dores em nosso trabalho carnal e material, e não suportamos algumas horas a mais em nossa função espiritual? Não seria ai uma questão de egoismo, fraqueza, individualismo e falta de confiança em sua religião, aquela mesma que orientou e curou seu amigo não é suficiente para você? Será que você e sua fé não esta sendo testada? 

Pense nisso 

Axé Pai Jackson de Xangô

OS ESTEREÓTIPOS


Hoje apos responder uma mensagem de uma pessoa que acessou a página do Terreiro que dirijo, fiquei pensando o quanto as pessoas dão importância a estereótipos, pompas e auto afirmação, a pessoa em questão como tantas outras, procura um Terreiro para começar um desenvolvimento ou continuar sua caminhada, até ai tudo bem, pois afinal devemos mesmo continuar no caminho e procurar uma casa em que nos sentimos bem para continuação de nossa jornada, o problema é quando vem as perguntas que pouca relevância, ou quase nenhuma tem, buscando algo pomposo ou que dê credibilidade, é importante conhecer o funcionamento da casa em que se almeja ser membro e médium, conhecer as energias e entidades que regem os trabalhos, e ter segurança em estar em uma casa realmente de Lei e luz, o problema que para isso procuram casa que levam nomes de entidades conhecidas e reconhecidas, procuram casas que sejam dirigidas por entidades também de nome reconhecido, como se isso apenas fosse um atestado de idoneidade, força ou poder, não meus amigos um terreiro para ser reconhecido como de lei não precisa, nada disso, não ele não precisa ter um nome pomposo, nem as entidades que dirigem devem necessariamente ter nomes reconhecidos, temos tantos espíritos de grande luz que trabalham nos Terreiro tão lindamente quanto as que trazem nomes conhecidos, e isso não diminui a credibilidade do trabalho do Terreiro, nem deve ser menosprezado sua força de atuação e luz. Esta pessoa como uma das primeiras perguntas que fez foi:  pessoa: Quem é o Exu que você trabalha, quem é o seu Caboclo? respondi, porém também perguntei  Eu: Qual é a importância desta pergunta? Pessoa: só para saber se o Terreiro é bom Eu: E só em saber o nome da entidade regente você já sabe se o Terreiro é bom? Pessoa: É que eu trabalho com as entidades fulano, siclano e beltrano.  Eu: Bem o que posso fazer irmão, é convidá-lo a assistir nossas giras, quem sabe até mesmo consultar com a entidade dirigente a fim de saber se realmente é boa ou está a altura do seu crivo, seja bem vindo e que Olaxá te guie em sua busca. Pessoa: Não foi isso que eu quis dizer, mas irei sim. Então eu pergunto, um Exu com nome pouco conhecido não desempenha um bom trabalho? um Caboclo com nome diferente dos mais conhecidos também não são dignos de respeito? um Preto Velho na mesma condição não tem uma reza forte? Bem amigos vos digo que isso é pura vaidade, ou falta de crença na entidade que se trabalha, a necessidade de auto afirmação em trabalhar com uma entidade conhecida dando credibilidade para quem os vê trabalhando, esperando talvez que digam: "nosso você é um ótimo médium pois trabalha com uma entidade top". e pra que isso? essa vaidade é sua, pois a entidade não precisa disso, este ego é seu, pois entidades não os tem, então você médium em desenvolvimento ou pretendente a ser médium, preste atenção se doe para as entidades, respeite o seu tempo de desenvolvimento e principalmente as entidades que estão na sua coroa, as aceito como elas são e quem são, pois elas aceitam você como você é, mesmo com todos os defeito que tem, e o seu nome pouco importa para elas, tando que quanto elas se referem a nós, elas dizem "o meu aparelho" ou "o meu cavalo", porque será, já parou pra pensar? 

Axé  Pai Jackson de Xangô

TEXTOS PARA DOWNLOAD


ORIGEM DA UMBANDA

CARTILHA DO FILHO DE SANTO

SERES ELEMENTAIS

CURSO DE CAMBONO

EXUS

ORIXAS E LINHAS DE TRABALHOS

LINHAS NEUTRAS


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